domingo, 17 de janeiro de 2010

Professora Énia

Conhecemo-nos no início de Setembro de 2007. Adorávamos a sua maneira de abordar e de leccionar as diferentes matérias, mas era só mais uma professora, por assim dizer. Até ao dia em que entramos para o Biomuseu e aí, tudo mudou.
A nossa relação com a professora foi crescendo à medida que os dias passavam. Foi com a sua ajuda que limpamos o nosso primeiro filtro e fizemos a nossa primeira exposição. Fomos aprendendo bastante sobre cada espécie do Biomuseu, e os devidos cuidados que devíamos ter. Todos os dias esperávamos ansiosamente pela hora de entrarmos no Biomuseu e pôr mãos à obra.
Dentro do Biomuseu, muitos momentos se foram passando, como alegrias e alguns desastres. Os dias foram passando até chegarmos ao fim das aulas. Então, a professora disse-nos que se ia embora. Ficámos todos bastante tristes pois já sentíamos uma grande amizade pela professora.
Perdemos uma professora que era extremamente simpática, descontraída, sabedora, e que partilhava connosco este grande prazer da aquariofilia.
Porem ganhámos a professora Carla igualmente excepcional.
Por fim, queríamos deixar aqui os nossos agradecimentos à professora Énia, por nos ter ensinado muito do que sabemos hoje sobre aquariofilia, por nos ter mostrado este maravilhoso mundo e por nos ter passado o "bichinho dos aquários".


Ana Costa, Sara Moreira e Diogo Dias

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lamprologus multifasciatus


No âmbito da troca de espécies que o Biomuseu tem vindo a desenvolver com a Escola Secundária João de Barros, nomeadamente, com o projecto que foi desenvolvido pelo Professor Luís Lampreia, chegaram no passado mês de Dezembro ao nosso clube, oito exemplares da espécie Lamprologus multifasciatus.

Esta espécie africana é proveniente do Lago Tanganika. Este lago possui características geológicas muito específicas, visto localizar-se no famoso vale de rift africano, que se formou acerca de 25 milhões de anos, aquando da colisão entre o continente africano e a Eurásia.

Estes belíssimos e pequenos ciclídeos colonizam os campos de conchas mortas de caracóis da espécie Neothauma.

Os Lamprologus multifasciatus desenterram as conchas nas quais vão habitar. Podemos por vezes encontrar colónias que podem chegar aos 20 indivíduos. Estas colónias são formadas por diversos casais, e cada indivíduo possui uma ou mais conchas onde as fêmeas irão depositar os seus ovos.

Inicialmente muito tímidos, hoje em dia já os podemos observar com facilidade a saírem das suas conchas na hora da "paparoca".

Não necessitando de muito espaço para se desenvolverem, são considerados uma boa espécie para quem quiser iniciar-se na aquisição de Ciclídeos Africanos.

Prof. Carla Vaz